Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Nos últimos dias parei para analisar as pessoas. Com a desculpa de ser escritora (pois é, agora as pessoas acreditam nisso) e isso me permitir sem culpa (amém) escutar conversas alheias, frases dispersas, amigos e figuras estranhas que servem de inspirações para personagens, não seria diferente, analisar os outros é só mais uma desculpinha.
Pude escrever quase uma tese sobre os ‘só querem se dar bem esporte clube’, um time que não pára de crescer, e que encontra cada vez mais novos adeptos.
Pra mim o caráter das pessoas sempre foi um fator determinante para o comportamento delas. Fato. Tenho dó dos que acreditam que passar a perna de leve é uma boa opção.
Boa educação, respeito, honestidade, lealdade e demais valores vêm de berço, portanto não exija demais, porque certamente os participantes desse grupo ou não tiveram ou deixaram perdido em algum canto por aí quando abriram a carteira ou algum outro ‘valor’ deve ter falado mais alto.
As pessoas perderam seus valores, o respeito pelo próprio e por si próprio, e o que dirá da índole (índole? você sabe o que é ou já viu correndo por aí?). É triste acreditar que um mundo pode dar certo repleto de pessoas que só querem se dar bem passando o pé no outro.
E que mundo é esse onde as relações entre as pessoas são todas políticas? Cuidado você pode levar uma facada pelas costas, mas calma, só depende do dia, de sua posição no mundo (leia-se cargo) ou do que você falar, isso pode ser bom ou ruim para alguém.
Fico pasma com pessoas tão rasas que ainda acreditam que o que importa é o oba-oba, é a festa, a badalação, a coluna social, a foto no jornal, é o amigo do prefeito, o prefeito, o celular dele. Coitados. Que mundo é esse? Que pessoas são essas?
Dessas pessoas quero distancia. Chuto o balde.
Dinheiro, comissões, sucesso, viagens, influencia, pode continuar tentando, isso não são fatores para a felicidade, pois todas as vezes que você encostar a cabeça no travesseiro, você não vai conseguir dormir, mesmo.