A Ana

"A Ana é azeda, mas é doce quando é doce. A Ana é Azeda, mas é muito doce quando é doce." 

A Ana inventa. A Ana consegue. A Ana canta, dança, desenha, encanta, escreve, esquece, faz, vai, ama, odeia, sonha, insiste...não existe.

...

Olá , muito prazer.
Depois de voar um pouquinho aqui e acolá, me perder pelas curvas do caminho, finalmente eu encontrei um
cantinho, pois é, é aqui que eu me escondo e me encontro.

Carrego uma paleta de cores e vou pintando o mundo de acordo com meu humor. Tem dias que retribuo os braços abertos, tem dias que dou de ombros, asim como tem dia que sou cara fechada, e dias que meu riso é pendido no canto dos lábios.


Às vezes sou composta por borboletas treslocadas, às vezes eu abraço o sol e o mundo todo, tem dias que eu fecho a cara e a porta (na cara). Nunca me calo, mesmo que minha voz esteja apenas em minhas palavras, pois são nelas que moram meu melhor doce e meu pior veneno.


Deixo meu recado através das letras, das linhas, ladainhas e das entrelinhas. Coloco um ponto final, mas nunca sem antes ter preenchido o vazio da página em branco.

Escrever é um abismo. É meu abismo. As palavras me inventam e reinvertam, nelas eu fujo, busco e me encontro. Estou ali no ponto, na vírgula deslocada, no começo do parágrafo, no verso imperfeito, na segunda frase do poema de amor.

Leia, me invente e me descubra!


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