Se com a maioria das suas respostas você concluiu que seu espaço e suas amizades é mesmo no mundo real, parabéns. Não, isso não é mais um daqueles testes que você deve estar cansado (a) de ler naquelas revistinhas que trazem o ídolo pop teen do momento na capa. A ideia é defender de que deveríamos aproveitar mais o mundo real em detrimento daquele mundo repleto de gírias, vazio e completamente valentão (leia-se covarde) do cyber-meios.
Não sou dona da verdade, mas tenho a minha, acho um absurdo as pessoas acharem que fulano é seu “amigo” só porque você o adicionou nessas redes sociais que vocês sabem o nome, ou porque sicrano o segue e respondeu um “tweet” seu. Uma coisa é você ser (quiçá) amigo do seu vizinho, outra é você atender ao telefone e identificar que do outro lado quem fala é seu “amigo”, o gerente do banco. Enfim, tirando as comparações baratas que esta que vos escreve adora fazer, gostaria de salientar principalmente aquela história de que o famoso fulano de tal nutre sobre a legião que o segue enviando recadinhos naquele programinha até que legal, famoso, que você só pode escrever 140 caracteres, ou no seu blog, ou seja lá onde for, nesse meio nada real que adora aproximar as pessoas, fazendo com que os chamados fãs sintam-se retribuídos pelo carinho e por tudo o que fazem.
Os famosos “scraps”(desculpe, eu sei que este termo está em desuso) não os tornam amigos, colegas, conhecidos próximos ou íntimos. Você já ouviu aquela historia de que atores, apresentadores, repórteres e qualquer desses seres que aparecem na televisão, ou diga-se se passagem, invadem nossa casa, sem pedir licença e por isso as pessoas sentem-se no direito (e na liberdade) de achar que são nossos “amigos”. Pois é, a história é a mesma, a ideia não é construir relações e interações reais, a ideia é que você continue lotando os shows DELES (os artistas), continue comprando seus CDs, assistindo seus discursinhos tolos e eles continuam te mandando recadinhos fofinhos no intuito que a relação de vocês fique tão forte (como você acredita) e que você passe a gostar ainda mais do famoso fulano de tal. Isso só mesmo no comodismo dos Blogs, Twitters, Facebooks, Orkuts da vida, porque no olho no olho mesmo...
Acho um absurdo pessoas que se escondem nos obscuros becos da internet, que criam personagens, que falam o que quer, e possivelmente lerão o que não querem. A internet é assim, terreno pra verborragia*, pra relações frias, para a falta de bom senso.
Amigos VERDADEIROS e REAIS são aqueles que não te deixam sem resposta, pode ser uma resposta boa ou não; Amigos reais e verdadeiros são aqueles que você pode contar em dia de sol ou de chuva na piscina do seu prédio; Amigos reais e verdadeiros não vão elogiar a todo instante teus gostos, hábitos e manias, mas estarão sempre ao teu lado pra te criticar; Amigos verdadeiros e reais estarão ao seu lado até mesmo pra você andar de carro importado ou aquele que já nem se fabrica mais, mas vocês terão historias boas pra contar.
PS: Sem generalizar, óbvio.
PS1: Família de verdade a gente não identifica pelos gostos musicais. Família não se vai como essas modinhas coloridas musicais.
*Verborragia: Superabundância de palavras com poucas ideias.
PS2: Pessoas, mil perdões, eu sei que eu falo demais, escrevo demais, o problema é que não consigo fazer textos pequenos com ideias menores ainda. ÀS VEZES, ou na maioria delas, eu sei que cansa ler um texto grande, mas adoraria que você ÀS VEZES, se não for pedir demais, lessem minhas opiniões por inteiro, afim de que eu não seja mal interpretada. Se não concordar também, sem problemas, opinião cada um tem a sua, não é? A idéia deste blog é aguçar discussões interiores. Obrigada.