Sabemos da cotação das principais bolsas, que a Bovespa, Dow Jones e Nasdaq operam em alta, mas neste momento, neste exatissimo momento, não faz a maior diferença.
Sim, não faz a menor diferença, porque quando é a balança do Valdir, do shopping ou da farmácia da esquina – que é a mais importante no nosso ponto de vista - demonstra o que está em alta é seu pesinho, minha filha, nem o cartão de crédito, nem mesmo o saldo da sua conta corrente, nem aquela bolsa lançamento da Louis Vuitton ajudam você ficar bem.
Porque para nós mulheres, pobre mortais, que não temos um corpo à la Gisele Bundchen, que suamos na academia de blusão amarrados na cintura para eliminar as calorias daquele granulado do brigadeirinho da festa do pirralho do prédio, descobrir a cura para as gordurinhas acumuladas naquela região que apenas as batas indianas – oh, salve quem inventou as batas indianas – conseguem esconder, é como se fosse a salvação para o aquecimento global.
Não. Não me venha você dizer que somos exageradas que um quilinho ou outro não faz a menor diferença, que posso engordar mais uma barra de chocolate. Não. Queria tanto ter o tão sonhado metabolismo rápido que aquelas ‘bruacas’ das modelos dizem ter. Não aguento mais ouvir dizer iogurte natural, queijo cottage, pão integral e linhaça, ah, e bastante água. Eu gosto mesmo é de tudo que tem sabor brigadeiro.
Mas diz pra mim que isso tudo não é culpa dessa sociedade que diz que estar em forma é seguir os passos e dietas, e exercícios físicos e ainda ter a aparência e o corpaço da mulherada que sai na capa, justamente da “Boa forma”? Você acha que não, querido, em que mundo você vive?
Diz pra mim, quem pode ser feliz sabendo que salada: à vontade, hein?
Fala sério, quero a felicidade de poder se jogar de cabeça, coração e alma – leve, sempre - no pastel de chocolate com recheio duplo. Porque amanhã sim, amanhã eu começo a caminhada e a dieta da Galisteu.