sábado, maio 21, 2011


Eu me alimento de livros.

Livro pra mim é trufa de nutella. É o churrasquinho de sexta com os amigos. A cervejinha do happy hour ou aquele cupim na manteiga.

Aquele cheirinho de livro recém saído da impressão, me deixa com água na boca. Adoro devorar páginas e mais páginas dos meus escritores favoritos.

Não adianta, de segunda a sexta, e nada de dietas, a mesa repleta de Clarice, Caio, Virginia, Martha, Ligia, Tatiana, ...

Livros são fontes de energia, sais minerais e nutrientes, um Biotonio Fontoura saboreado ao longo de uma semana no máximo.

Tem gente que gosta de picanha, sushi, feijoada. Eu gosto de livros. pra mim eles são como refeição.

terça-feira, maio 17, 2011


Um dedinho pra quem merece


Poderia dizer que é o fim da picada. Que hoje foi a gota d’água...

Do trabalho até em casa não pensei em outra coisa a não ser como expressar esse sentimento de um jeito que eu não soasse explicito. Não teve outra forma.

Desde criança aprendi que a gente precisa fazer o bem sem esperar nada em troca, que não é porque somos ‘gente boa’ com os outros que vão ser com a gente também e que nem Jesus agradou a todos. Pois é, mas eu cansei.

Cansei de engolir sapos, rãs e calangos. CHEGA! Desculpa mãe, pai, mas com vontade de mandar 'uns par' tomar naquele lugar e erguer bem aquele dedinho.

É que eu deixei algumas coisas de criança na minha infância e pirracinha não faz mais meu estilo.

Tenho pena de quem acha que a última tendência é passar a perna no outro, porque acha que seguindo a última moda vai se tornar popular.

Tenho pena de quem acha que falando mal – mas muito mal mesmo, sem parar um minuto pra respirar – vai gastar calorias.

Tenho dó de quem tem medo de ficar sozinho, porque não consegue se suportar.

Tenho dó de quem acha que pode brincar com todo mundo, ‘mas ouse brincar comigo que eu te meto a mão na cara’.

Tenho raiva de invejosos e infelizmente a única forma que eles encontram pra ser feliz é ver alguém infeliz.

Porque desde que o mundo é mundo, a maldade, o ódio e o rancor sempre vão existir.

Porque corvos de filme de terror também existem na vida real.

E porque colegas de trabalho infelizmente a gente não escolhe.

PS: Gostaria de agradecer ao ser que desencadeou tamanha rebeldia aqui dentro e me fez sair da secura de não conseguir escrever nada, acho que é porque as coisas andavam bem demais.

E outra coisa, ‘ó, não to nem ouvindo’

Eu não sei e não tem graça jogar o seu jogo.


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