segunda-feira, setembro 12, 2011


Another brick in the wall

Não acho que todo mundo deve ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Todo mundo não. Por favor, me poupe disso.

Quem foi que disse que é preciso casar porque a idade chegou, ter filho porque chegou a hora ou é hora de sorrir pra cumprir o protocolo? Quem foi que espalhou por ai que nossa vida precisa seguir a risca padrões pré-determinados por alguém?

Odeio essa história de convenções sociais. Quem determina sua maneira de ser feliz é você e não atrapalhando – pra mim - abolir a inveja, neste caso – ninguém viva a seu modo.

Estou querendo encontrar quem foi que disse que aquela velha equação resulta em uma vida perfeita. Quantas vezes você não se perguntou pra que usaria a tal formula fora da escola? Então, me desculpe os certinhos, os padronizados e os apáticos, minha vida sou eu quem faço e minha felicidade não está atrelada a carro do ano, viagem a Vegas, cabelos do comercial da Elselve, pele sem manchas, cicatrizes ou marcas de expressão. Vamos parar de preencher nossos vazios com botox, lifting ou ácido retinóico, se sentir bem vale a pena, mas não vale acreditar que só isso te fará feliz.

É preciso mesmo abandonar o all star, o piercing, esconder a tatuagem, guardar o jeans surrado e aposentar a camiseta rasgada do Nirvana?

Pra que seguir roteiros que alguém escreveu e todo mundo insiste em encenar.

Chega de levar as coisas tão à sério. Seja Gente Grande, mas não deixe a Criança Pequena ai dentro morrer.

Chega de ser ‘another brick in the wall’.

PS: Não que é eu ache que todo mundo deve sair por ai dando viva ao anarquismo, mas...


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